Pense nisso:

Estranho é igual sabonete: quanto mais você usa, menor ele fica.


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Are you ready?

Ultimamente muita gente tem me perguntado sobre provas e exames com certificação internacional.  FCE, TOEFL, CPE, etc... Em geral, as pessoas querem saber se estão prontas para fazer algum desses testes. Então resolvi postar aqui um endereço bacana que descobri passeando pelo site da Universidade de Michigan onde existe um teste rápido online e gratuito para você ter uma idéia do que você é capaz de fazer. É óbvio que, se você pretende começar a estudar, você deve passar por uma entrevista oral também, que vai confirmar seu nível ou ver se, de repente, sua produção oral está além (ou aquém) do nivelamento feito por escrito. Mas esse testezinho é muito eficiente para avaliar sua intimidade com a língua (tem inclusive uma parte de listening).

Clica aí:

Teste Escrito
Teste de Compreensão Auditiva (listening)

Para você ter uma idéia melhor do que esse teste te diz, é importante você conhecer, ainda que minimamente, o Common European Framework (CEFR). O site oficial está aqui. Mas, na Wikipedia, tem uma explicação bastante didática (clique aqui para ver a página). Em todo o caso, eu resumo a idéia aqui.

O CEFR é uma referência baseada em uma longa pesquisa para nivelar estudantes de línguas estrangeiras (primariamente, o inglês) de modo uniforme no mundo todo. Quando você faz um exame para certificado internacional, esse exame te posiciona dentro dessa referência como um aluno A1 ou A2 (capaz de fazer um uso básico da língua, capaz de "se virar"), B1 ou B2 (um usuário independente da língua), e C1 e C2 (um usuário proficiente da língua, ou seja, alguém que é capaz de se comunicar em qualquer situação, com desenvoltura comparável à de um falante nativo). Você pode pensar assim, usando a nomenclatura corrente na maioria das escolas de inglês no Brasil: A - Básico; B - Intermediário; e C - Avançado/Fluente.

A figurinha abaixo relaciona os testes de Cambridge (os britânicos, os mais famosos) e os de Michigan (americanos) com o CEFR.


Agora, vai lá nos links que postei no início do post e descobre onde você se encaixa.

domingo, 30 de setembro de 2012

More Than You Can Shake a Stick At

Aprender uma língua não é só ir na escolinha. Tem que viver a língua. Só assim você aprende as nuances, as peculiaridades... Por exemplo, conhecem a expressão "more than one can shake a stick at"?

Vejam aqui:
The Free Dictionary dot com

Você a usa para dizer que um número é muito grande. Tipo assim ó:
"There are more strawberries in the fridge than you can shake a stick at."
Quer dizer que tem morango pra cacete na geladeira. Entendeu?
E o que aconteceria se você jogasse essa frase num tradutor. Será que o tradutor te daria a idéia certa ou simplesmente traduziria tudo ao pé da letra (o que não faria o menor sentido, como tenho certeza que você descobriur por que seu cérebro de falante de português já fez isso)?

E se você não entende essa expressão, a tirinha abaixo não faz o menor sentido. Sorry!


segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Traduction, for please!

Todo mundo que já fez cursinho de inglës já ouviu em algum momento um professor dizer que o aluno tem que aprender a pensar em inglës, não é verdade? Tem algumas escolas que são bem radicais em relação ao uso do português dentro e, até mesmo, fora da sala de aula.
Quem me conhece sabe que sou radical e teimoso com as minhas convicções pessoais e esse blog serve como uma excelente válvula de escape para eu desabafar quando minhas ideias são contrariadas. É pseudo-terapêutico, eu diria. Mas, enfim,

Nesses assunto de traduzir ou não traduzir, usar ou não o português em sala de aula, eu sou radicalmente contra radicalismos. :)

Eu concordo que o cara muitas vezes tem 1, 2 ou 3 horas por semana no máximo de aula e, dessa forma, esse pouco tempo deveria ser usado para dar ao aluno o máximo de oportunidades para ouvir a língua e praticá-la. Acredito que essa seja a idéia da maioria das metodologias sérias utilizadas hoje em dia. Só que todas as metodologias foram inventadas (ou baseadas em teorias mais antigas) desenvolvidas antes de o mundo ser como ele é hoje. Sabe o que é diferente hoje? A internet. A rede existe há bastante tempo. Lembro que a primeira vez que naveguei na internet eu tinha por volta de 15 anos, mas suas possibilidades à época não chegavam nem aos pés do que são hoje. E a internet é uma ferramenta maravilhosa para dar ao aluno aquela exposição à língua que, até à década de 90, era só possível durante a aula ou se o cara viajasse para fora. Assim sendo, é uma convicção minha que devemos ser mais flexíveis em relação ao uso do português em sala de aula, principalmente quando os alunos ainda estão no início do curso.

Além disso, tem outra coisa, nada fala tão alto a você quanto sua língua materna. Eu lembro da Carol (uma das minhas muitas ex-coordenadoras, uma das mais sérias e gabaritadas, sem dúvida) fazendo o teste com uma turma de professores e vou repetir esse teste com vocês, meus quase 5 leitores. Para isso, terei que, antecipadamente pedir desculpa em relação ao linguajar. Vamos ao teste.

Leia as seguintes frases em voz alta:
1. FUCK YOU!
2. VAI TOMAR NO CU!

Agora, com toda a sinceridade do seu coraçãozinho, foi ou não foi mais difícil dizer a segunda frase em voz alta? Isso acontece por que, por ela usar sua língua mãe, a sua associação ao que aquilo significa é muito mais imediata e intensa. E isso vale pro bem tanto quanto pro mal. Por isso eu acho que tem certas horas que, mesmo numa turma de avançado, é interessante o professor usar o português para dar um conselho, um puxão-de-orelha, esclarecer uma dúvida, enfim, quando há a necessidade de se falar ao coração do aluno.

Tudo isso que eu disse antes não quer dizer que devemos abrir as pernas. Se o contexto não for um dos citados acima, o português deve sim estar fora da sala de aula, fora do contato professor-aluno.

No entanto, existem situações na vida, como quando temos que escrever um abstract, que precisamos da tradução de uma expressão, de uma frase. E isso nunca é um trabalho fácil. Nessas horas, um dicionário bilíngue quebra um galhão. E outra ferramenta que descobri hoje, em um email enviado pela minha mãe, é um tradutor online que funciona (pelo que vi até agora) bem melhor que o Google. Segue o link:
http://mymemory.translated.net/s.php?q=a+esta%C3%A7%C3%A3o+mais+quente+do+ano&sl=pt-PT&tl=en-GB&sj=all

Ele parece funcionar melhor, de maneira mais inteligente. Mas não adianta nada ter um tradutor inteligente se o operador da máquina não acompanhar. Lembrem-se sempre de checar a tradução usando um dicionário inglês-inglês e checando os usos do termo em questão nas frases de exemplo que todo dicionário digno de nota te dá.

Traduzir alguma coisa, por si só, não é um problema. O problema é saber traduzir. Temos a tendência de traduzir palavra por palavra, principalmente quando temos pouco conhecimento da língua. Porém, a tradução só funciona se você traduzir a idéia. Ao ouvir uma frase em inglês que você precise traduzir, se faça a seguinte pergunta: Como eu diria isso em português? Por exemplo, em inglês, se diz "How are you?". E em português? Como se diz isso? Ao invés de você traduzir palavra por palavra (e traduzir: "Como está você?") coloque-se na situação em que a frase é dita e se pergunte o que você diria. Pensando assim, a melhor tradução para aquela frase seria, para mim: "Oi. Tudo bem com você?" Aproveita o espaço para comentários e me diz aí se você concorda com a minha tradução ou se você usaria outra frase, outra estrutura.

See ya! (= Até mais!)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012

How to Improve your English

Na verdade, isso aqui é quase um repost. De qualquer forma, acho importante falar sobre essas coisas mais uma (ou duas) vezes. Trata-se da velha questão: O que fazer para melhorar meu inglês? Essa é uma pergunta que sobrevoa as cabeças daqueles alunos que sempre vão e voltam para a escola de inglês, especialmente os de nível pré-intermediário e intermediário.
A questão é que alunos com esse perfil geralmente parecem atingir um teto, um limite que não conseguem ultrapassar. E, pra ser sincero, dependendo de suas razões para estudar inglês, muitas vezes um nível intermediário (B1 ou B2 pelo Common European Framework) é suficiente. No entanto, talvez a maioria das pessoas que procuram uma escola de línguas precisam ou desejam mais do que isso.
Em geral, alcançar um nível pré-intermediário não é difícil. A maioria das pessoas teve algum contato com a língua inglesa na escola, assiste a filmes, tem acesso à internet, etc. E tudo isso vai ajudar aquele ou aquela que está estudando a partir do nível básico. Agora, se você quer ir além disso, precisa estar preparado para um grau de comprometimento maior. Então, vamos agora ao que de fato é o assunto desse post.

Usando Vídeos
Assistir filmes, desenhos, seriados, telejornais, programas de culinária, documentários, clipes de músicas, reality shows, enfim, qualquer coisa que envolva som e vídeo, em inglês é uma das maneiras mais eficientes de aprimorar o seu domínio da língua, principalmente no que diz respeito ao listening e ao speaking. Mas se você se enquadra na categoria dos alunos pré-intermediário que se sentem "agarrados", talvez você precise estruturar melhor a maneira como trabalha com essa ferramenta.
Não tenha pressa de terminar nada! Saboreie cada segundo do vídeo prestando atenção especial a estruturas que são: a. difíceis (tempos verbais como o Present Perfect, phrasal verbs, e preposições, por exemplo); ou b. estranhas (quando você se assustar com uma frase por ela ser tão diferente do que você diria). Nas duas situações citadas acima você deve interromper o vídeo e dedicar toda a sua atenção a entender o porquê daquela estrutura estar sendo usada e o como ela é colocada dentro de uma frase. É interessante também você buscar outros exemplos daquela mesma estrutura usando dicionários, seus livros de inglês ou a internet. Quanto mais contato com uma determinada estrutura você tiver, mais à vontade para usá-la você se sentirá.

Usando Livros
Livros, revistas, internet, qualquer material escrito... A dica é a mesma que dei acima quando falava de vídeos: atenção ao que é difícil ou estranho. A atitude também deve ser a mesma: interrompa a leitura assim que algo surgir para voltar sua atenção á a estrutura a ser estudada. A vantagem aqui é que trabalhar com o material escrito é mais fácil pois ele está paradinho na frente dos seus olhos para que você o analise.


Lembre-se que para se desenvolver, você precisa de um contato intenso com a língua. Compare seu domínio do português com o do inglês. Quantos anos você passou se expondo ao português? Quantas horas por dia? Quantos dias por semana? Agora responda com toda a sinceridade: você realmente acha que conseguirá ter um domínio do inglês pelo menos próximo ao domínio que tem do português somente assistindo a aulas 2 vezes por semana e fazendo homework?

Bom, por hoje é só. Enjoy!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

English, M***********! Do you speak it?


Pra quem ainda não viu: Pulp Fiction! Filme do Tarantino com Travolta, Samuel L. Jackson, Uma Thurman e Bruce Willis. E a pergunta acima para os meus queridos alunos refletirem. hehehe

domingo, 27 de maio de 2012

How?


Talvez eu devesse guardar essa idéia para uso futuro ou talvez eu devesse vendê-la. Ou talvez ela não seja tão boa assim. De qualquer forma, vai lá.
Depois dessa quase década e meia dando aula de inglês, eu cheguei à conclusão de que todas as escolas de inglês estão fazendo tudo errado. Como esse blog é direcionado aos alunos e não aos proprietários de escolas de inglês, eu posso dizer que todos os alunos também, a partir do momento em que se matriculam em escolas de inglês, estão comentendo um erro. Porém, no caso dos alunos, é compreensível, pois se eles procuram uma escola de inglês, por definição, eles não sabem a melhor maneira de aprender. Dessa forma, pagam a alguém com mais experiência no assunto para guiá-los (ou pelo menos é assim que a coisa se processa na minha cabeça).
Mas até agora não revelei minha idéia e nem disse por que os alunos e proprietários de escolas de inglês estão equivocados. O lance é o seguinte, as escolas perdem tempo ensinando inglês -- a língua em si, com suas regras e vocabulário -- aos alunos quando, na verdade, deveriam ensinar os alunos a aprender a passar pelo processo. Eu nunca ouvi falar de uma escola que reservasse um momento oficial, dentro do horário que os alunos compram, para falar sobre como aprender, como usar o material disponível, como buscar material alternativo. Vou fazer um parênteses metonímico aqui para dar a Cézar o que é de Cézar: tem alguns livros que colocam umas caixinhas em canto de página tentando dar dicas a esse respeito. Mas no fim das contas, nunca é o momento principal da aula. Fica sendo uma atividade acessória e, muitas vezes, o próprio professor não se identifica com aquilo.
Eu realmente isso que acredito, a partir de minha experiência, não só como professor, mas como aluno, e também como ser humano que tem contato com outras pessoas que aprenderam ou não inglês ao longo de suas vidas. O que nós professores precisamos ensinar é isso. Tentando resumir, é mais ou menos o seguinte, estamos ensinando um "o quê" quando, na verdade, deveríasmos estar ensinando um "como".
Agora, vou falar um pouquinho sobre o como essa idéia foi se processando na minha cabeça. Quem tem mais contato comigo, já deve ter me ouvido dizer que eu acredito muito mais no valor do esforço do que no talento inato (até mesmo questiono se isso existe mesmo). Mas, o problema, é que as pessoas tendem a ver essas palavras que citei (esforço e talento) de uma maneira meio estanque. Esforço parece requerer sofrimento. Mas não é bem isso. Por exemplo, se um cara chegasse para você hoje e pedisse para você aprender a tocar guitarra (caso você toque, imagina uma outra atividade com a qual você não tem contato), você seria capaz de comprometer a fazê-lo? Vamos pensar em alguns grandes guitarristas: Jimi Hendrix, Eric Clapton, sei lá... Pensa em alguém. Esses caras tocam (ou tocavam) muita guitarra por que tinham talento? Ou era por que eles passavam todo seu tempo de vigília tocando? É desse tipo de esforço que eu tô falando. Pensa em outra atividade aí. Qualquer outra coisa. Pensa em quem você sabe que é bom em qualquer coisa. Será que é o cara que nasceu com aquilo mesmo? Eu tenho a sensação de que o que acontece, de fato, é que, muitas vezes até por acidente,  a vida dessas pessoas, desde o começo, desde que eles são bebês, vai apresentando situações onde a oportunidade para aprender aquela atividade (ou desenvolver habilidades interessantes para a realização daquelas atividades) prevalece ou, pelo menos, surge com mais frequência na vida dessas pessoas. Isso a gente percebe também pelo fato de que a gente vê gente por aí que são considerados verdadeiros imbecis em determinadas atividades e são verdadeiros gênios em outras. Já ouviram falar de cientistas e intelectuais que não aprendem a dirigir um carro? Já ouviram falar do poeta que não sabe somar ou multiplicar? E aquelas pessoas que são verdadeiros mestres em determinada área técnica, mas não conseguem se relacionar bem com ninguém? Ou o contrário, o cara que se dá bem com todo mundo, mas não consegue seguir um manual de instruções.
Bem, é minha opinião, baseada na minha curta experiência de vida, mas acho que não só para aprender inglês como qualquer outra atividade, a gente precisa é ter contato com a tal atividade (ou com atividades mais simples, porém afins). E, para aqueles que achavam que eu jamais retornaria da minha digressão, é por isso que eu acho que as escolas estão equivocadas. Em vez de ensinar os tempos verbais, os phrasal verbs, onde coloca o at, o in e o on, a gente devia pensar em uma maneira de ensinar o aluno, treiná-lo, a criar as situações para que aquela habilidade tão almejada, no caso, falar inglês, se desenvolva. Deveríamos ensinar o "como".

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Invictus



Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.

(William Ernest Henley)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Challenge Accepted?

"I never said she stole my money."

This sentence has 7 different meanings depending on the stressed word.

I challenge you to explain each of them.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Línguas e Neuroplasticidade

Reportagem da Revista Veja do dia 21 de dezembro de 2011.
Interessa a neurocientistas, professores e estudantes de língua estrangeira e seres humanos em geral.

"Até o início dos anos 90, predominou entre os neurologistas a convicção de que o cérebro tinha sua estrutura rigidamente estabelecida já no final da infância. Eles também estavam certos de que cada região cerebral possuía uma função específica, que não poderia ser exercida por nenhuma outra parte do órgão. Por fim, acreditavam que os neurônios, as células nervosas, quando danificados, não podiam ser repostos. Com a ajuda de tecnologias como a ressonância magnética, que permitiu observar diretamente o funcionamento do cérebro, e os microelétrodos, que captam os sinais elétricos emitidos pelos neurônios durante as sinapses, confirmou-se que a forma do tecido cerebral adquirida nos primeiros anos de vida não é definitiva. Novos neurônios continuam a ser criados ao longo da vida e podem regenerar áreas lesionadas.
As consequências da descoberta da plasticidade cerebral são enormes. O fatalismo neurológico que predominou até recentemente sustentava o conceito de que o indivíduo estava, nesse aspecto, fadado a determinado destino. Quem nascia com deficiências ou limitações teria de conviver com elas até o fim da vida. Para a maioria dos adultos, era impossível aprender outra língua com proficiência. A partir disso, naturalmente se pensava que o caráter de um indivíduo era tão rígido quanto o seu cérebro. As pesquisas feitas por Doidge sobre a fisiologia do cérebro mostram uma realidade totalmente diferente: “A plasticidade afeta o cotidiano de cada um de nós – na dor crônica, no aprendizado, nos distúrbios da mente e nos vícios – e enterra qualquer vestígio de determinismo.”
Um exemplo é a tirania da língua materna. A capacidade plástica do cérebro é competitiva – como se uma querra de nervos estivesse ocorrendo o tempo todo dentro do cérebro. Quando alguém para de exercitar uma habilidade mental, o espaço reservado para essa habilidade é repassado a outra que seja praticada com mais frequência. Isso explica a dificuldade enfrentada por um adulto para aprender novas línguas. A tese convencional é que o cérebro adulto é rígido demais para adaptar sua estrutura à língua estrangeira. A visão atual é que o idioma materno domina o mapa linguístico simplesmente porque é o mais usado – ou seja, a condição é reversível em qualquer idade."